sexta-feira, 28 de maio de 2010

ATENÇÃO PAIS E PROFESSORES!!!

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X APRENDIZAGEM

                Acredito que para muitos professores esse assunto não é novidade, mas para quem não conhece poderá repensar sua prática em sala de aula. Alguns médicos conceituam como “Desordem” já outros denominam como “Distúrbio”. (DPAC – Distúrbio ou Desordem do processamento Auditivo Central) é a Disfunção da capacidade do indivíduo aprender a escutar com atenção e processar os estímulos sonoros, ou seja, é uma dificuldade em lidar com qualquer informação que chega pela audição.



              Se você é professor, é muito importante avaliar se durante o processo de ensino-aprendizagem o aluno apresenta características como:


             • Desatenção;

             • Distração;

             • Disgrafia, escrita desorganizada ou letra feia;

             • Dificuldade em atender um chamado ou precisa ser chamado várias vezes;

             • Dificuldade em localizar a origem dos sons;

             • Dificuldade em memorizar nomes, datas, números;

             • Dificuldades na fala (troca de letras);

             • Dificuldades escolares (matemática e português);

             • Dificuldades em distinguir a direita e a esquerda;

             • Dificuldades em aprender a ler e a escrever;

             • Dificuldades em entender corretamente o que lê;

             • Dificuldades no relacionamento, muito agitado ou muito quieto.

             As observações acima estão em qualquer indivíduo com DPAC, variando a faixa etária e ao nível de escolarização.


            É Importante enfatizar, que DPAC não deve ser confundido com surdez, a criança, o jovem, o adulto ou o idoso pode ter a audição normal e ter dificuldades para entender bem o que escuta, ou seja, DPAC está associado a dificuldades de aprendizagem. Para minimizar o atraso no processo de ensino-aprendizagem o indivíduo deverá ser avaliado através de exames audiológicos básicos e posteriormente avaliação específica do Processamento Auditivo, procedimentos realizados por médicos Fonoaudiólogos e Otorrinolaringologista, que encaminharão o paciente ao tratamento adequado a sua necessidade podendo ser terapêutico, Psicopedagógico ou Neurológico. Orientações básicas como: Chamar a atenção antes de conversar, falar pausadamente e bem articulado, usar frases mais curtas, usar palavras chaves, usar estratégicas verbais de repetição, usar atividades de interação com música, ajudam o bom funcionamento das estruturas do sistema nervoso central, ligados à atenção e a memória.

            Possíveis causas de DPAC: Alterações neurológicas (doenças neurodegenerativas, alterações causadas por anoxia), problemas congênitos (infecções congênitas: rubéola, sífilis, citomegalovírus, herpes e toxoplasmose), peso de nascimento inferior a 1.500g, alcoolismo materno ou uso de drogas psicotrópicas na gestação, genética, permanência em incubadora (UTI - Neonatal por mais de 48 horas), Otites (inflamação do ouvido) durante os três primeiros anos de vida, processos alérgicos respiratórios, tais como sinusites, rinites e até mesmo refluxo gastro-faríngeo estão associados).
          Independente do nível de escolarização e idade o acompanhamento médico terapêutico é fundamental para o indivíduo com DPAC manter uma vida saudável e de contínuo aprendizado.

          Pais e professores e demais envolvidos com a educação, fica a mensagem de ALERTA! Vamos observar o desenvolvimento e a aprendizagem dos nossos filhos e alunos, existem vários distúrbios que impedem o educando a desenvolver habilidades importantes, e a audição dita “normal”, às vezes pode esconder DPAC e prejudicar a vida escolar em qualquer fase e faixa etária. Observar, Avaliar e investigar! Garantir atendimento em sua especificidade é a melhor solução.

Juliane de Cássia Cunha de Oliveira

terça-feira, 11 de maio de 2010

PARABÉNS PARAÍSO! O PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO ESTÁ UM SUCESSO!

Na DRE de Paraíso, o compromisso com o Programa Brasil Alfabetizado é visível. As pessoas responsáveis recebem todo o apoio da Diretora Regional Meiryvane Teixeira Santos que disponibiliza total autonomia a Coordenadora do Ensino Fundamental Aparecida da Penha e a Técnica Eletice, que com toda experiência e dedicação conseguiu repassar o seu capricho, para as coordenadoras de Turmas: Gilvanete Neiva e R Araújo, Maria da Conceição e Hélia R. Araújo. Isso ficou comprovado através das turmas monitoradas, averiguamos que as alfabetizadoras estão colocando em prática toda metodologia repassada na Formação Inicial, estão planejando semanalmente, os seus cadernos de plano estão impecáveis e em dia, a ambiência da sala de aula está muito bem organizada. Outro ponto positivo é o entusiasmo das alfabetizadoras e também dos alfabetizandos que estão dando continuidade nos estudos, diminuindo a evasão em relação aos anos anteriores.

Em Paraíso, no PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), onde acontecem as aulas do Programa Brasil Alfabetizado, apreciamos de perto uma belíssima exposição das atividades pedagógicas confeccionada pelas alfabetizadoras Cleide e Reijane, no qual os alfabetizandos fizeram apresentações de dança, músicas e parlendas, destacando palavras soltas e frases. Foi um SUCESSO!!!

Constatamos que onde há parceria com as Prefeituras facilita todo o andamento Programa. Em Caseara o Secretário Municipal da Educação Adailton Fernandes Glória é um grande parceiro, acredita no Programa Brasil Alfabetizado e está satisfeito com o desempenho das alfabetizadoras, relatou que houve um grande avanço das mesmas depois de terem participado da Formação Inicial, mostram mais seguras, criativas e entusiasmadas.

É clara a relevância dessa parceria para o sucesso do Programa Brasil Alfabetizado, que beneficia os trabalhadores rurais, urbanos, aposentados e até mesmos aqueles que perderam a auto-estima, buscam adquirir uma formação coerente com as exigências impostas pelo meio social e, especialmente, pelo mercado de trabalho. Essa proposta também assegura a reconstituição da cidadania a partir das ações que são realizadas de forma reflexiva, levando os alunos a repensar suas práticas tanto no trabalho, como na sociedade.

A falta de oportunidades é um grande obstáculo para milhares de jovens e adultos, analfabetos ou parcialmente alfabetizados no Estado. Daí a importância da parceria que unindo forças entre o MEC, SEDUC e as Prefeituras, diminui o analfabetismo no Brasil.

Tecnicas da SEDUC/EJA responsáves pelo Monitoramento:
Márcia Regina Costa Ayres Rodrigues
Maria das Graças Rego Arruda

Texto produzido por:
Máricia Regina Costa Ayres Rodrigues





EVIDÊNCIAS DO MONITORAMENTO

SUGESTÕES PARA SALA DE AULA


Cartazes com conteúdos trabalhados em sala.
Fichas de Leitura

Roda de números

Trabalhando com números ordinais

Parlendas, com palavras soltas

Caixa de leitura

Portifólio de atividades

Jogos ludicos para sala de aula: dominó de caixa de fósforo,
dominós de números, jogos da memórioa, etc...

COMEMORAÇÃO DO DIA DAS MÃES NO PRESIDIO EMOCIONA CONVIDADOS


A Secretaria de Educação e Cultura através da Diretoira da Educação na Diversidade e Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos, realizou no dia 6 de maio do corrente ano, uma homenagem para as mães e esposas dos encarcerados. A comemoração aconteceu na Igreja Prisioneiros em Cristo na Casa de Prisão Provisória de Palmas. O evento teve como objetivo valorizar as mães,elevar a auto-estima e resgatar a cidadania. Contou com a presença de representantes da comunidade Civil e das Secretarias de Segurança Pública e Educação, entre eles Coordenador de Cadeias Públicas Felisberto Jorge, Diretora da Diversidade Profª Elvira Gemelli Heberts e Coordenadora Regional da Diversidade Aurora Mazarello. O evento foi emocionante , pois o amor das mães presentes contagiou a todos.



Coordenadora Regional da Diversidade de Palmas Aurora Mazarello


Coordenador de Cadeias Públicas Felisberto Jorge


Diretora de Educação na Diversidade Profª Elvira Gemelli Heberts

Representante da Diretoria da Diversidade Profª Berenice Guimarãres Figueredo

Pastor Vanderlei 


 Organizadoras do Evento e Representantes da Coordenadoria de Educação de Jovens e AdultosFelicidade Rodrigues da Silva e Valdelisce Ramos de Araújo

segunda-feira, 10 de maio de 2010

ECONOMIA SOLIDÁRIA

A Economia Solidária mais uma vez torna-se palco de debates e levantamento de proposições a serem encaminhadas pelos Delegados na Conferência Nacional de Economia Solidária a ser realizada em Brasília prevista para Junho de 2010. Para tanto, a SEDUC através da Diretora de Convênio, a Sra. Magna, com apoio da Coordenadoria de EJA através das Técnicas Ivânia e Kátia Sirlene participaram da Conferência Regional realizada em 17/04/2010 no município de Gurupi. Vale salientar que vários segmentos sociais participaram das Conferências Regionais ocorridas em Porto Nacional, Dianópolis, Araguaína, Tocantinópolis, Araguatins, Arraias e Palmas. A organização das Conferências Regionais ficou sob responsabilidade da SETAS com parcerias com várias Instituições, incluindo a SEDUC.
Ocorreram em todo o estado as Conferências Regionais para eleger os delegados, elencando as proposições que serão debatidas e aprovadas na Conferência Nacional. A EJA entrou na pauta de debate, uma vez que há uma necessidade de inserção da temática no currículo da EJA, visando a fomentação do empreendedorismo, da perspectiva de vida, da autosustentabilidade de um público alvo em potencial de jovens e adultos que convivem numa sociedade de poucas oportunidades no mercado de trabalho.
Para compreendermos o percurso da Economia Solidária em termos organizacionais contamos atualmente com a Secretaria Nacional de Economia Solidária e com o Fórum Brasileiro da ECOSOL que contituiram quatro eixos estruturais, sendo este representados pela logomarca abaixo:
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CONCEITUANDO A ECONOMIA SOLIDÁRIA:
É um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para vender. Representa uma inovadora alternativa de geraçã ode renda e uma resposta a favor da inclusão social.
Estão organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, redes de cooperaçãoque realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, comércio justo e consumo solidário.

PALAVRA-CHAVE:
Garantia da auto-suficiência com trabalhos alternativos.

Não basta plantar flores, cultivar hortas, fazer artesanato, pois a economia solidária visa a formação de redes que se apóiam mutuamente.

Esta temática tão importante para o desenvolvimento de nossa sociedade foi escolhida como Tema da Campanha da Fraternidade 2010, de cunho ecumênico.
Editado por Ivânia Ribeiro de Queiroz - Técnica de EJA
Fonte Pesquisada: Cartilha Economia Solidária - Editora Paulinas/2010.

A vida ensina coisas incríveis, inclusive que SEMPRE É TEMPO DE ESTUDAR

A Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos através do Monitoramento realizado in loco nas Diretorias Regionais de Ensino e Unidades Escolares pelos Técnicos de EJA e PBA têm pautado seu trabalho com foco no trabalho de parcerias entre esferas municipais, estaduais, religiosas e grupos sociais visando a agregação de jovens e adultos que ainda se encontram fora do sistema de escolarização. O objetivo é reunir-se com diversas Instituições buscando mecanismos de divulgação, mobilização e articulação para o ingresso contínuo e ascendente dos jovens e adultos no Programa Brasil Alfabetizado, garantindo uma sequência de escolarização na EJA 1º, 2º e 3º Segmento. Desta forma juntos, estaremos contribuindo com o processo de equalização e promoção da inclusão social através da inserção desta classe desprovida do conhecimento formal, tornando-os cidadãos com participação social e não apenas meros analfabetos funcionais.A ação justifica-se pela oferta garantida pela LDB em seu artigo 37, § 1, 2º e 3º, aliado às políticas educacionais voltadas para a EJA no estado do Tocantins. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
§ 3o A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
A Diretora de Educação na Diversidade, a Professora Elvira tem orientado a Equipe de EJA a tornar o momento do monitoramento uma oportunidade de integração entre DREs, U.Es e demais Instuições na busca de parcerias, viabilizando dessa forma o acesso de jovens e adultos no processo de inclusão da escolarização. Tem orientado ainda aos Técnicos a contribuírem significativamente com as Regionais de Ensino com apoio e devolutivas em tempo hábil a fim de intensificar as práticas pedagógicas e operacionais, visando o bom andamento e realinhamento das atividades desenvolvidas entre SEDUC, DREs e U.Es
Partindo desse pressuposto acreditamos que em grupo, agindo na coletividade, na busca de parcerias, somos capazes de contribuir para a sociedade como um todo, pois como apontou o grande Filósofo Sócrates em sua citação " Sei que nada sei", podemos concluir que nosso processo de formação nunca se encerra, pois todos os dias aprendemos algo novo no convívio e na partilha das nossas forças e fraquezas, dessa forma construíremos novas oportunidades na vidas das pessoas e consequentemente isso infuenciará em nossa própria vida. Portanto SEMPRE É TEMPO DE ESTUDAR,DE RECOMEÇAR, DE APRENDERMOS UNS COM OS OUTROS.
                                                   (Ivânia R. Queiroz - Técnica de EJA)

Proposta Curricular da Educação de Jovens e Adultos: Um Processo em construção coletiva


A concepção educacional freireana centra-se no potencial humano para a criatividade e a liberdade no interior de estruturas político-econômico-culturais opressoras. Ela aponta para a descoberta e a implementação de alternativas libertadoras na interação e transformação sociais, via processo de "conscientização". "Conscientização" foi definida como o processo no qual as pessoas atingem uma profunda compreensão, tanto da realidade sócio-cultural que conforma suas vidas, quanto de sua capacidade para transformá-la.
Partindo desse pressuposto é que nós da Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos pautamos o nosso trabalho na Educação de Jovens e Adultos através da Proposta Curricular que brevemente estará sendo consolidada, transformando-se num Referencial de apoio aos docentes e Equipe Pedagógica, visando um ensino com equidade integrado a realidade do nosso estado e país.
A proposta Curricular da EJA no Estado do Tocantins encontra-se num processo de reconstrução e alinhamento através da contribuição das treze Diretorias Regionais de Ensino, onde buscamos como fundamentação teórica os pressupostos do Método Paulo Freire, aliado ao pensamento de Lev Vygotsky que trata o ensino como um processo social.
Ivânia Ribeiro de Queiroz – Técnica de Educação de Jovens e Adultos

Monitoramento do Programa Brasil Alfabetizado faz a Diferença


O Monitoramento do Brasil Alfabetizado teve início neste ano no mês de abril e uma das primeiras regionais a ser monitorada foi a de Guaraí, várias atividades foram desenvolvidas durante o monitoramento entre elas as visitas às turmas de alfabetização jurisdicionadas a DRE, um dos momentos mais emocionantes do monitoramento.

Durante as visitas tivemos a certeza do quanto o Programa Brasil Alfabetizado é importante para as pessoas que não tiveram oportunidade de estudar, são jovens, adultos e idosos que se deslumbram em aprender a ler e a escrever e descobrem que o mundo não é mais uma grande incógnita que deixam de lado, e observam o quanto a leitura e a escrita são importantes nas atividades mais simples do seu dia-a-dia.

Observamos durante o monitoramento que A Diretoria Regional de Guaraí vem desenvolvendo um excelente trabalho em relação ao Programa Brasil Alfabetizado a Diretora Regional Terezinha juntamente com técnica Renilzia e a Coordenadora Regional da Diversidade Mariana estão inteiramente comprometidas e dão total apoio às coordenadoras de turmas do Programa e às alfabetizadoras. Um exemplo desta dedicação é a permanência dos alunos nas turmas e o trabalho das alfabetizadoras em sala de aula. As salas mostram o ambiente de aprendizagem e os alunos demonstram interesse e alegria em participar.

Dessa forma, parabenizamos a Diretoria Regional de Guaraí em especial a Diretora Regional Terezinha , a Coordenadora de Educação na Diversidade Mariana e a técnica Renilzia pelo o esforço e dedicação no acompanhamento e desenvolvimento do Programa Brasil Alfabetizado, pois os relatos que tivemos e as atividades que vivenciamos mostram o quanto vocês têm desenvolvido com êxito o trabalho que lhes são designado.
 Autora: Iara Cristina Paião Mendes de Lima

Abaixo segue as fotos do monitoramento.


sexta-feira, 7 de maio de 2010

III OFICINA DE TRABALHOAGENDA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Nos dias 28,29 e 30 de abril de 2010 a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação promoveu a III Oficina de Trabalho da Agenda Territorial da EJA que reuniu cerca de 300 representantes dos 27 estados e do Distrito Federal para debater sobre estratégias e políticas voltadas para a Educação de Jovens e Adultos.
A Oficina contou com a presença de vários representantes de segmentos ligados a Educação de Jovens e Adultos e também dos ministérios dentre eles o Secretários André Lázaro (SECAD/MEC), Humberto Oliveira (SDT/MDA), Paul Singer (SENAS/MTE), Mirian Belchior (Casa Civil/PR), Aída Monteiro- CONSED , Rosimary Matos - UNDIME, Celia Eccher ICAE - (Conselho Internacional de Educação de Adultos), além da presença de representantes dos Fóruns EJA, FNCEE e UNCME. ("Foto da Comissão Estadual do Tocantins com o Secretário André Lázaro").
O Objetivo principal da III Oficina foi de Definir estratégias políticas e operacionais para a agenda territorial de desenvolvimento integrado da alfabetização e educação de jovens e adultos, como também definir estratégias para a articulação territorial de políticas públicas intersetoriais de apoio e estabelecer planejamento territorializado para a educação de jovens e adultos.
Durante a III Oficina foram apresentadas algumas experiências relacionadas à Articulação Política Institucional, Planejamento Estratégico, Controle Social e Desafios para a Consolidação da Política Pública de EJA pelos estados do Acre, Cera, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. Houve também grupos temáticos para discussão dos Desafios e Perspectivas da Intersetorialidade das Políticas Públicas para o Planejamento e Controle Social da EJA, sob a mediação da prof.ª Edna Nascimento, representante da UNDIME na CNAEJA, no qual foram discutidas as dificuldades e especificidades relacionadas a Educação de Jovens e Adultos.
Na apresentação do grupo 2 – “EJA e Saúde”, representantes do Ministério da Saúde apresentaram programas e projetos voltados para a saúde da população adulta e como Educação e Saúde podem “caminhar “ juntas. No entanto, um dos pontos que mais houve discussão foi relacionado ao Projeto Olhar Brasil, a representante da Comissão Estadual da Agenda do Tocantins Iara Cristina expôs as dificuldades enfrentadas no estado e o quanto é necessário o atendimento principalmente aos alunos do Programa Brasil Alfabetizado, pois um dos motivos da evasão é a falta de óculos para quem tem dificuldade de visão.
Os representantes da Agenda Territorial do Estado do Tocantins participaram ativamente nas atividades sugeridas durante a III Oficina em Brasília, e não faltaram elogios por parte dos organizadores e representantes do MEC em relação à organização e avanços conquistados pela Comissão, o que retrata a seriedade e a dedicação de todos para que a Educação de Jovens e Adultos seja não só mais uma modalidade de ensino que atende pessoas que não quiseram ou não puderam estudar na faixa etária correspondente. Mas que a Educação de Jovens e Adultos seja vista como uma oportunidade para todos que não tiveram acesso a uma educação de qualidade.
Abaixo fotos da III Oficina de Trabalho.
Autora: Iara Cristina Paião Mendes de Lima


Abertura Oficial da III Oficina de Trabalho da Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos com Secretário André Lázaro SECAD/ MEC, sobre a polítca públicas de Educação de Jovens e Adultos.





Mesa de apresentação dos Grupos de Trabalho: Desafios e Perspectivas da Intersetorialidade das Políticas Públicas para o Planejamento e Controle Social da EJA.






Fotos dos Representantes da Comissão da Agenda na III Oficina de Trabalho em Brasília

de 28 a 30 de abril de 2010








AGENDA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



As Agendas Territoriais de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos são instrumentos que consolidam as estratégias para articulação territorial das ações de alfabetização e de Educação de Jovens e Adultos, valendo-se de análise diagnóstica, definição de objetivos e metas que subsidiem a implementação e gestão destas ações.
As Agendas Territoriais estruturam-se em duas dimensões complementares: dimensão técnica, operacionalizada por intermédio das ações das Comissões Estaduais de Informações sobre Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos; dimensão de planejamento e controle social, operacionalizada por intermédio da criação de Comissões Estaduais de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos.

O que é a Agenda Territorial?

a) Uma ação conjunta do poder público e da sociedade civil em favor da garantia do direito à educação da população jovem e adulta.

b) Um instrumento para consolidar as estratégias para a articulação territorial das ações de Alfabetização e de Educação de Jovens e Adultos, estruturadas nas dimensões técnica, de planejamento e de controle social.

c) Parte integrante do Programa Brasil Alfabetizado e da EJA, na definição de uma política pública, a partir do diálogo com os mais diversos parceiros.

d) Um mecanismo de apoio, por parte do MEC, à estruturação e à institucionalização de ações, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, de desenvolvimento integrado de Alfabetização e de EJA, garantindo a continuidade das aprendizagens dos jovens e adultos, não se contentando apenas com o processo inicial de alfabetização.

Diretrizes

a) Promover a articulação entre as demandas sociais e ofertas de políticas públicas e Educação de Jovens e Adultos.

b) Estimular a constituição de redes sociais de cooperação visando ao protagonismo dos atores sociais na construção de políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos: gestores, educadores, fóruns de EJA, fóruns de Educação do Campo, Universidades, Movimentos Sociais e Sindicais, entre outros.

c) Estimular a integração das políticas de educação formal e não formal, no âmbito da política de Educação de Jovens e Adultos.

d) Apoiar processos educativos que favoreçam a produção do conhecimento, sistematização, socialização das experiências, a partir da realidade local e do respeito à diversidade cultural, de gênero, etnia e de ecossistemas.

e) Apoiar experiências inovadoras de Educação de Jovens e Adultos no âmbito da economia solidária e sustentável.


Fonte: SEDAC - MEC.

Postado por Iara Cristina Paião Mendes de Lima
Formada em Letras e Tecnica da EJA/ SEDUC

segunda-feira, 3 de maio de 2010

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



“A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um sistema de ensino utilizado na rede pública no Brasil para a inclusão de jovens e adultos na educação formal. Ou seja, tem o propósito de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade para aqueles que perderam a oportunidade de se escolarisar na época própria por arrimo ou por inadaptação.
É regulamentada pelo artigo 37, da lei nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996 (LDB).
 Representa uma possibilidade que pode contribuir para efetivar o caminho e desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades. Fazer parte desse processo é uma grande responsabilidade social e educacional, o professor tem o papel de mediar o conhecimento e de  ter uma base sólida de formação.
De acordo com a Declaração de Hamburgo sobre a EJA, em 1997, a educação de Jovens e Adultos torna-se mais que um direito: é a chave para desenvolvimento do pais; é tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça.